quarta-feira, 6 de julho de 2016
Aprenda Crase de forma rápida e fácil
Conceito: é a fusão de duas vogais da mesma natureza.
No português assinalamos a crase com o acento grave (`).
Observe: Obedecemos ao regulamento. ( a + o )
Não há crase, pois o encontro ocorreu entre duas vogais diferentes. Mas:.
Obedecemos à norma. ( a + a )
Há crase pois temos a união de duas vogais iguais ( a + a = à )
Regra Geral: Haverá crase sempre que:
I. o termo antecedente exija a preposição a;
II. o termo conseqüente aceite o artigo a.
Fui à cidade. ( a + a = preposição + artigo )
( substantivo feminino )
Conheço a cidade. ( verbo transitivo direto – não exige preposição )
( artigo )
( substantivo feminino ) Vou a Brasília.
( verbo que exige preposição a )
( preposição )
( palavra que não aceita artigo )
Observação: Para saber se uma palavra aceita ou não o artigo, basta usar o seguinte artifício:
I. se pudermos empregar a combinação da antes da palavra, é sinal de que ela aceita o artigo
II. se pudermos empregar apenas a preposição de, é sinal de que não aceita.
Ex: Vim da Bahia. (aceita)
Vim de Brasília (não aceita)
Vim da Itália. (aceita)
Vim de Roma. (não aceita)
Nunca ocorre crase:
1) Antes de masculino. Caminhava a passo lento.
(preposição)
2) Antes de verbo. Estou disposto a falar. (preposição)
3) Antes de pronomes em geral. Eu me referi a esta menina. (preposição e pronome demonstrativo) Eu falei a ela. (preposição e pronome pessoal)
4) Antes de pronomes de tratamento. Dirijo-me a Vossa Senhoria. (preposição)
Observações: 1. Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita e dona. Dirijo-me à senhora.
2. Haverá crase antes dos pronomes que aceitarem o artigo, tais como: mesma, própria... Eu me referi à mesma pessoa
5) Com as expressões formadas de palavras repetidas. Venceu de ponta a ponta. (preposição) Observação: É fácil demonstrar que entre expressões desse tipo ocorre apenas a preposição: Caminhavam passo a passo. (preposição) No caso, se ocorresse o artigo, deveria ser o artigo o e teríamos o seguinte: Caminhavam passo ao passo – o que não ocorre.
6) Antes dos nomes de cidade. Cheguei a Curitiba. (preposição) Observação: Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase. Cheguei à Curitiba dos pinheirais. (adjunto adnominal)
7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural. Falei a pessoas estranhas.(preposição)
Observação: Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase. Falei às pessoas estranhas. (a + as = preposição + artigo)
Sempre ocorre crase:
1) Na indicação pontual do número de horas. Às duas horas chegamos. (a + as) Para comprovar que, nesse caso, ocorre preposição + artigo, basta confrontar com uma expressão masculina correlata. Ao meio-dia chegamos. (a + o)
2) Com a expressão à moda de e à maneira de. A crase ocorrerá obrigatoriamente mesmo que parte da expressão (moda de) venha implícita. Escreve à (moda de) Alencar.
3) Nas expressões adverbiais femininas. Expressões adverbiais femininas são aquelas que se referem a verbos, exprimindo circunstâncias de tempo, de lugar, de modo... Chegaram à noite. (expressão adverbial feminina de tempo) Caminhava às pressas. (expressão adverbial feminina de modo) Ando à procura de meus livros. (expressão adverbial feminina de fim) Observações: No caso das expressões adverbiais femininas, muitas vezes empregamos o acento indicatório de crase (`), sem que tenha havido a fusão de dois as. É que a tradição e o uso do idioma se impuseram de tal sorte que, ainda quando não haja razão suficiente, empregamos o acento de crase em tais ocasiões.
4) Uso facultativo da crase Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase. Ex: Falei à Maria. (preposição + artigo) Falei à sua classe. (preposição + artigo) Falei a Maria. (preposição sem artigo) Falei a sua classe. (preposição sem artigo) Note que os nomes próprios de pessoa femininos e os pronomes possessivos femininos aceitam ou não o artigo antes de si. Por isso mesmo é que pode ocorrer a crase ou não.
Casos especiais:
1) Crase antes de casa. A palavra casa, no sentido de lar, residência própria da pessoa, se não vier determinada por um adjunto adnominal não aceita o artigo, portanto não ocorre a crase. Por outro lado, se vier determinada por um adjunto adnominal, aceita o artigo e ocorre a crase. Ex: Volte a casa cedo. (preposição sem artigo) Volte à casa dos seus pais. (preposição sem artigo) (adjunto adnominal)
2) Crase antes de terra. A palavra terra, no sentido de chão firme, tomada em oposição a mar ou ar, se não vier determinada, não aceita o artigo e não ocorre a crase. Ex: 8 Já chegaram a terra. (preposição sem artigo) Se, entretanto, vier determinada, aceita o artigo e ocorre a crase. Ex: Já chegaram à terra dos antepassados. (preposição + artigo) (adjunto adnominal)
3) Crase antes dos pronomes relativos. Antes dos pronomes relativos quem e cujo não ocorre crase. Ex: Achei a pessoa a quem procuravas. Compreendo a situação a cuja gravidade você se referiu. Antes dos relativos qual ou quais ocorrerá crase se o masculino correspondente for ao qual, aos quais. Ex: Esta é a festa à qual me referi. Este é o filme ao qual me referi. Estas são as festas às quais me referi. Estes são os filmes aos quais me referi.
4) Crase com os pronomes demonstrativos aquele (s), aquela (s), aquilo. Sempre que o termo antecedente exigir a preposição a e vier seguido dos pronomes demonstrativos: aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo, haverá crase. Ex: 9 Falei àquele amigo. Dirijo-me àquela cidade. Aspiro a isto e àquilo. Fez referência àquelas situações.
5) Crase depois da preposição até. Se a preposição até vier seguida de um nome feminino, poderá ou não ocorrer a crase. Isto porque essa preposição pode ser empregada sozinha (até) ou em locução com a preposição a (até a). Ex: Chegou até à muralha. (locução prepositiva = até a) (artigo = a) Chegou até a muralha. (preposição sozinha = até) (artigo = a)
6) Crase antes do que.
Em geral, não ocorre crase antes do que.
Ex: Esta é a cena a que me referi. Pode, entretanto, ocorrer antes do que uma crase da preposição a com o pronome demonstrativo a (equivalente a aquela). Para empregar corretamente a crase antes do que convém pautar-se pelo seguinte artifício:
I. se, com antecedente masculino, ocorrer ao que / aos que, com o feminino ocorrerá crase;
Ex: Houve um palpite anterior ao que você deu. ( a + o ) Houve uma sugestão anterior à que você deu. ( a + a ) II. se, com antecedente masculino, ocorrer a que, no feminino não ocorrerá crase.
Ex: Não gostei do filme a que você se referia. (ocorreu a que, não tem artigo) Não gostei da peça a que você se referia. (ocorreu a que, não tem artigo)
Observação: O mesmo fenômeno de crase (preposição a + pronome demonstrativo a) que ocorre antes do que, pode ocorrer antes do de. Ex: Meu palpite é igual ao de todos. (a + o = preposição + pronome demonstrativo) Minha opinião é igual à de todos. (a + a = preposição + pronome demonstrativo)
7) há / a
Nas expressões indicativas de tempo, é preciso não confundir a grafia do a (preposição) com a grafia do há (verbo haver). Para evitar enganos, basta lembrar que, nas referidas expressões: a (preposição) indica tempo futuro (a ser transcorrido); há (verbo haver) indica tempo passado (já transcorrido).
Ex: Daqui a pouco terminaremos a aula.
Há pouco recebi o seu recado
segunda-feira, 4 de julho de 2016
BIOMECÂNICA- CINEMÁTICA#DISTANCIA#ACELERAÇÃO
Cinemática é o ramo da biomecânica que estuda a descrição do
movimento dos corpos. Assim ocorrendo, pode-se mencionar que a
cinemática lida com grandezas como a distância e a velocidade que um
corpo se move, não interessando a ela (cinemática) aquilo que causa o
movimento e tão pouco como ele se faz ou acontece.
Pode-se ainda identificar duas formas de abordagem da cinemática,
a cinemática da translação que aborda os movimentos tidos como
lineares e a cinemática angular que aborda os movimentos angulares
ou de rotação.
Esta compreensão da cinemática angular, em outras palavras, será aplicada não apenas para análise do movimento linear que, depois de tudo, ocorre ocasionalmente nos esportes, mas, servirá também para análise dos parâmetros lineares do movimento em geral.
Distância e Deslocamento Estas são grandezas geralmente utilizadas em situações que descrevem a amplitude do movimento corporal, pois uma vez que um corpo se move de um para outro lugar, a distância percorrida é simplesmente o comprimento de todo o trajeto que foi realizado. Porém, o deslocamento que este corpo sofre durante o próprio movimento é passível de ser avaliado ao se medir o comprimento de uma linha reta que liga sua posição inicial e sua posição final e, é lógico, anotando a direção que esta linha segue. Vamos exemplificar a situação acima posta: na realização de duas provas de maratona com seu tradicional percurso de 42.195 metros, o deslocamento que os participantes se submetem será completamente dependente da natureza do traçado deste percurso. A maratona do Rio de Janeiro, conforme figura a seguir, tem seu espaço percorrido e o deslocamento dos corredores cravados nos 42.195 metros, isto, devido ao fato de ter em seu percurso, local distinto tanto para a largada como para a chegada.
A maratona de Curitiba, conforme figura a seguir, tem seu espaço percorrido o mesmo trajeto de 42.195 metros, porém, pode-se observar que as linhas de saída e de chegada coincidem, então, ao se mensurar o deslocamento que seus participantes efetivamente tiveram no decurso Universidade Aberta do Brasil 114 unidade 6 OBS.: o deslocamento sofrido por um corredor no processo de completar uma maratona depende diretamente da natureza do percurso.
Velocidade e Rapidez Em termos físicos, não se pode falar de velocidade sem mencionar as questões respectivas à rapidez. Mas, não seriam estes termos sinônimos? Conquanto as palavras rapidez e velocidade possam ser corretamente utilizadas no mesmo sentido, na biomecânica (origem da mecânica) estas tem significados distintos.
A rapidez (R) de um corpo é calculada dividindo-se a distância que o mesmo percorre pelo tempo que ele gasta para cobrir esta distância. Se este tempo envolvido é suficientemente longo, de maneira que a média com que o corpo está “viajando” pode mudar – e nos movimentos humanos isto geralmente significa nada mais que uma pequena fração de segundo – o valor obtido para a rapidez, desta forma, é a média de rapidez.
Fórmula:- R= Rapidez [speed] - (m/s)
E= espaço percorrido
t= tempo
R=E
T
A velocidade (v) de um corpo, por outro lado, é calculada dividindo-se o deslocamento percorrido pelo tempo gasto para percorrer este deslocamento. Para intervalos de tempo relativamente longos, o valor obtido é denominado de velocidade média. Fórmula:-
v= velocidade média (m/s)
x= deslocamento t= tempo
v = x
t
Aceleração No movimento humano e também em muitos esportes, há necessidade de se aumentar ou diminuir a velocidade de forma eficiente. Em análise superficial, mesmo que uma pessoa pareça estar andando ou correndo em um mesmo ritmo, de forma mais detalhada iremos perceber que irá ocorrer uma redução de sua velocidade no instante em que seu pé toca o chão, seguida de um aumento desta velocidade quando ele, forçosamente, estende esta mesma perna para uma nova fase de impulsão. Se o ganho em velocidade no fim desta fase de suporte é igual à perda do início, o corredor deixa o chão com a mesma velocidade para frente que ele teve ao fazer contato com este mesmo chão.
Este fato acaba criando a ilusão de que o corredor está se movendo a uma velocidade constante, o que sabemos não acontecer. Cabe comentar que não é somente nas provas de corrida que este fato ocorre. Em provas de natação (na braçada), por exemplo, a Universidade Aberta do Brasil 116 unidade 6 diminuição da velocidade, às vezes, é tão pronunciada que o nadador momentaneamente para, ou mais radical ainda, parece adquirir uma velocidade “retroativa”.
Assim, podemos afirmar que em provas de 100, 200 e 400 metros rasos, os corredores necessitam de um sprint acentuado, ao contrário de corredores de provas mais longas, que necessitam trabalhar e, acima de tudo, conservar uma velocidade média em quase a totalidade do percurso. Sintetizando: aceleração é a variação da velocidade em função do tempo.
Fórmula:- a = Aceleração (m/s2 )
∆ = Variação
v = Velocidade
t= tempo
a = ∆v
t
Esta compreensão da cinemática angular, em outras palavras, será aplicada não apenas para análise do movimento linear que, depois de tudo, ocorre ocasionalmente nos esportes, mas, servirá também para análise dos parâmetros lineares do movimento em geral.
Distância e Deslocamento Estas são grandezas geralmente utilizadas em situações que descrevem a amplitude do movimento corporal, pois uma vez que um corpo se move de um para outro lugar, a distância percorrida é simplesmente o comprimento de todo o trajeto que foi realizado. Porém, o deslocamento que este corpo sofre durante o próprio movimento é passível de ser avaliado ao se medir o comprimento de uma linha reta que liga sua posição inicial e sua posição final e, é lógico, anotando a direção que esta linha segue. Vamos exemplificar a situação acima posta: na realização de duas provas de maratona com seu tradicional percurso de 42.195 metros, o deslocamento que os participantes se submetem será completamente dependente da natureza do traçado deste percurso. A maratona do Rio de Janeiro, conforme figura a seguir, tem seu espaço percorrido e o deslocamento dos corredores cravados nos 42.195 metros, isto, devido ao fato de ter em seu percurso, local distinto tanto para a largada como para a chegada.
A maratona de Curitiba, conforme figura a seguir, tem seu espaço percorrido o mesmo trajeto de 42.195 metros, porém, pode-se observar que as linhas de saída e de chegada coincidem, então, ao se mensurar o deslocamento que seus participantes efetivamente tiveram no decurso Universidade Aberta do Brasil 114 unidade 6 OBS.: o deslocamento sofrido por um corredor no processo de completar uma maratona depende diretamente da natureza do percurso.
Velocidade e Rapidez Em termos físicos, não se pode falar de velocidade sem mencionar as questões respectivas à rapidez. Mas, não seriam estes termos sinônimos? Conquanto as palavras rapidez e velocidade possam ser corretamente utilizadas no mesmo sentido, na biomecânica (origem da mecânica) estas tem significados distintos.
A rapidez (R) de um corpo é calculada dividindo-se a distância que o mesmo percorre pelo tempo que ele gasta para cobrir esta distância. Se este tempo envolvido é suficientemente longo, de maneira que a média com que o corpo está “viajando” pode mudar – e nos movimentos humanos isto geralmente significa nada mais que uma pequena fração de segundo – o valor obtido para a rapidez, desta forma, é a média de rapidez.
Fórmula:- R= Rapidez [speed] - (m/s)
E= espaço percorrido
t= tempo
R=E
T
A velocidade (v) de um corpo, por outro lado, é calculada dividindo-se o deslocamento percorrido pelo tempo gasto para percorrer este deslocamento. Para intervalos de tempo relativamente longos, o valor obtido é denominado de velocidade média. Fórmula:-
v= velocidade média (m/s)
x= deslocamento t= tempo
v = x
t
Aceleração No movimento humano e também em muitos esportes, há necessidade de se aumentar ou diminuir a velocidade de forma eficiente. Em análise superficial, mesmo que uma pessoa pareça estar andando ou correndo em um mesmo ritmo, de forma mais detalhada iremos perceber que irá ocorrer uma redução de sua velocidade no instante em que seu pé toca o chão, seguida de um aumento desta velocidade quando ele, forçosamente, estende esta mesma perna para uma nova fase de impulsão. Se o ganho em velocidade no fim desta fase de suporte é igual à perda do início, o corredor deixa o chão com a mesma velocidade para frente que ele teve ao fazer contato com este mesmo chão.
Este fato acaba criando a ilusão de que o corredor está se movendo a uma velocidade constante, o que sabemos não acontecer. Cabe comentar que não é somente nas provas de corrida que este fato ocorre. Em provas de natação (na braçada), por exemplo, a Universidade Aberta do Brasil 116 unidade 6 diminuição da velocidade, às vezes, é tão pronunciada que o nadador momentaneamente para, ou mais radical ainda, parece adquirir uma velocidade “retroativa”.
Assim, podemos afirmar que em provas de 100, 200 e 400 metros rasos, os corredores necessitam de um sprint acentuado, ao contrário de corredores de provas mais longas, que necessitam trabalhar e, acima de tudo, conservar uma velocidade média em quase a totalidade do percurso. Sintetizando: aceleração é a variação da velocidade em função do tempo.
Fórmula:- a = Aceleração (m/s2 )
∆ = Variação
v = Velocidade
t= tempo
a = ∆v
t
BIOMECANICA - TORQUE
Momento de Alavanca ou Torque Mecânico
(M) Responsável por grande parte dos movimentos de flexão e extensão dos segmentos corporais ao redor das articulações (movimentos de rotação), o momento de alavanca ou torque mecânico é resultado da multiplicação entre a força motriz ou potência (F) pela distância da aplicação (d) desta força até a articulação envolvida no movimento, conforme segue:
M = F . d
A partir de um ponto de referência visual pré-estabelecido, o sentido do movimento executado pelo segmento corporal pode ser semelhante ao ponteiro de um relógio (sentido horário) ou contrário ao ponteiro de um relógio (sentido anti-horário)
Vantagem Mecânica (Vm)
Pode ser definida como a razão (divisão) entre entre o braço da força motriz ou potência (Bf) e o braço da resistência (Br), podendo ser utilizada a relação a seguir:
Pelo fato dos braços serem medidos na mesma unidade (normalmente centímetros ou metros), a vantagem mecânica é uma grandeza física sem unidade (grandeza adimensional), sendo medida apenas por números.
A terminologia vantagem mecânica é utilizada para os casos em que o braço da força motriz ou potência (Bf) é maior que o braço da resistência (Br), resultando em um valor maior que 1 (Vm > 1). Para os casos em que o braço da força motriz ou potência (Bf) é menor que o braço da resistência (Br) a terminologia utilizada é Desvantagem Mecânica, resultando em um valor menor que 1 (Vm < 1).
Em tais alavancas é preciso usar uma grande potência ou força motriz para vencer uma pequena resistência. Nessas situações a “perda em força" é compensada em deslocamentos e, consequentemente, em velocidades .
No caso dos braços da força motriz ou potência (Bf) e o braço da resistência (Br) tiverem o mesmo tamanho a vantagem mecânica será igual a 1.
(M) Responsável por grande parte dos movimentos de flexão e extensão dos segmentos corporais ao redor das articulações (movimentos de rotação), o momento de alavanca ou torque mecânico é resultado da multiplicação entre a força motriz ou potência (F) pela distância da aplicação (d) desta força até a articulação envolvida no movimento, conforme segue:
M = F . d
A partir de um ponto de referência visual pré-estabelecido, o sentido do movimento executado pelo segmento corporal pode ser semelhante ao ponteiro de um relógio (sentido horário) ou contrário ao ponteiro de um relógio (sentido anti-horário)
Vantagem Mecânica (Vm)
Pode ser definida como a razão (divisão) entre entre o braço da força motriz ou potência (Bf) e o braço da resistência (Br), podendo ser utilizada a relação a seguir:
Pelo fato dos braços serem medidos na mesma unidade (normalmente centímetros ou metros), a vantagem mecânica é uma grandeza física sem unidade (grandeza adimensional), sendo medida apenas por números.
A terminologia vantagem mecânica é utilizada para os casos em que o braço da força motriz ou potência (Bf) é maior que o braço da resistência (Br), resultando em um valor maior que 1 (Vm > 1). Para os casos em que o braço da força motriz ou potência (Bf) é menor que o braço da resistência (Br) a terminologia utilizada é Desvantagem Mecânica, resultando em um valor menor que 1 (Vm < 1).
Em tais alavancas é preciso usar uma grande potência ou força motriz para vencer uma pequena resistência. Nessas situações a “perda em força" é compensada em deslocamentos e, consequentemente, em velocidades .
No caso dos braços da força motriz ou potência (Bf) e o braço da resistência (Br) tiverem o mesmo tamanho a vantagem mecânica será igual a 1.
BIOMECANICA-Tipos de Alavancas
Tipos de Alavancas
Dependendo da sua função ou movimento executado, as alavancas são divididas em 3 classes, conforme a seguir: Alavancas de Primeira Classe ou Interfixas (PAR) São caracterizadas pelo fato do fulcro (ponto de apoio) estar localizado entre a força motriz (potência) e a resistência. No corpo humano, tais alavancas podem ser exemplificadas pela movimentação dos músculos agonistas e antagonistas nas direções opostas em relação a uma articulação.
Alavancas de Segunda Classe ou Interresistentes (PRA) São caracterizadas pelo fato da resistência estar localizada entre o fulcro (ponto de apoio) e a força motriz (potência). No corpo humano, são bastante raros os movimentos contemplados por essa alavanca.
Alavancas de Terceira Classe ou Interpotentes (APR) São caracterizadas pelo fato da força motriz (potência) estar localizada entre o fulcro (ponto de apoio) e a resistência. No corpo humano esta alavanca atua na realização de muitos dos movimentos.
Dependendo da sua função ou movimento executado, as alavancas são divididas em 3 classes, conforme a seguir: Alavancas de Primeira Classe ou Interfixas (PAR) São caracterizadas pelo fato do fulcro (ponto de apoio) estar localizado entre a força motriz (potência) e a resistência. No corpo humano, tais alavancas podem ser exemplificadas pela movimentação dos músculos agonistas e antagonistas nas direções opostas em relação a uma articulação.
Alavancas de Segunda Classe ou Interresistentes (PRA) São caracterizadas pelo fato da resistência estar localizada entre o fulcro (ponto de apoio) e a força motriz (potência). No corpo humano, são bastante raros os movimentos contemplados por essa alavanca.
Alavancas de Terceira Classe ou Interpotentes (APR) São caracterizadas pelo fato da força motriz (potência) estar localizada entre o fulcro (ponto de apoio) e a resistência. No corpo humano esta alavanca atua na realização de muitos dos movimentos.
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